5/19/2013

78ª Feira do Livro de Lisboa. Um documento histórico

Se há acontecimentos que só o distanciamento no tempo permite avaliar na sua devida dimensão, a assinatura, faz hoje 5 anos, do «Memorando de Entendimento» entre a CML - Câmara Municipal de Lisboa, a APEL - Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, e a UEP - União de Editores Portugueses, que viabilizou a realização da 78ª Feira do Livro de Lisboa, constitui um exemplo paradigmático que, pela relevância que tomou, vale a pena assinalar.
 
Acompanhei de perto o evoluir da alta tensão que precedeu a assinatura do acordo e que terá sido, porventura, a querela no seio do movimento associativo de editores e livreiros que assumiu maior visibilidade pública ao longo dos dez anos (1999-2009) em que coexistiram as duas Associações signatárias do «Memorando».
 
Considero despiciendo e irrelevante para o fim em vista, repassar factos e razões que terão estado na origem do diferendo. Interessa, sim, constatar que o entendimento alcançado veio a revelar-se decisivo para que a 78ª Feira do Livro de Lisboa se realizasse com normalidade, para que a 79ª Feira alcançasse com sucesso a modernização há muito desejada e, não menos importante, para que nascessem as raízes que permitiram a reunificação das duas Associações, na APEL, a partir de 30 de Setembro de 2009.
 
Rui Beja


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